Pois, sob
o escopo da aprendizagem dos alunos e da qualidade do ambiente de trabalho, consideramos
insustentáveis as atuais condições
em que se encontra nossa escola nos aspectos:
- Estruturais, como 1) as salas sem
conforto térmico, com piso degradado, com luminosidade natural prejudicada
devido a uma pintura mal planejada das janelas e sem nenhum equipamento
tecnológico para o desenvolvimento de atividades pedagógicas diferenciadas; 2)
banheiros que não contemplam a quantidade de alunos, com paredes e pisos
degradados, com vasos sem assento e portas sem trancas, sendo uma reclamação
recorrente dos alunos; 3) corredores com piso degradado, com muitos buracos,
canteiros quebrados; 4) a quadra esportiva, ainda que reformada, não atende satisfatoriamente
às necessidades do trabalho dos professores de educação física nem mesmo aos
projetos, como os jogos interclasses; 5) dependências do bloco administrativo
faltando cadeiras, com móveis quebrados, sem conforto térmico e com espaço
inadequado.
- Pedagógicos, reconhecendo a competência
e a disposição de nosso grupo docente, consideramos que 1) aderimos inadequadamente
à concepção pedagógica do 3º Ciclo,
sem o devido debate e esclarecimento por parte dos professores, sem o
aprofundamento no estudo e na formação continuada, principalmente, ao longo de
2016; 2) a coordenação como espaço de
avaliação e discussão dos projetos da escola vem sendo desqualificada; falta o
plano de ação da coordenação; 3) é ausente o planejamento do currículo da escola e acompanhamento do
planejamento dos professores; 4) as ações da biblioteca estão desvinculadas do planejamento dos professores;
5) Sala de Recursos sem suporte material; 6) a escola integral, ainda que funcione a partir da disposição pessoal
de alguns professores que executam projetos louváveis, como a horta e o secador
solar, carece de integração de fato com o planejamento pedagógico dos
professores; 7) o conselho de classe
deve ser participativo, com o objetivo de identificar, analisar e propor
elementos e ações para serem articuladas pela e na escola. 8) A maneira de
encaminhar as ocorrências disciplinares carece de eficiência e vem banalizando
as sanções do Regimento Escolar;
- Administrativos, como 1) o desaparecimento
de documentos dos professores (atestados, formulários, etc.), a falta da folha
de ponto de alguns períodos, a descontinuidade da avaliação de estágio
probatório, principalmente, relativo ao período de 2014-2014; 2) várias
mudanças no horário das aulas ao longo do semestre; 3) a circulação de pessoas
estranhas pela escola; 4) pessoas sem vínculo efetivo com a Secretaria de Educação
com acesso ao computador contendo documentos importantes da escola; 5) ausência
da publicidade do cardápio da merenda, instrumento de fiscalização e
transparência; 6) ameaças de processos e assédio moral aos servidores por parte
de membro da gestão; 7) patrimônio desfalcado, com alegados furtos e sem a
apresentação de ocorrência policial; 8) equívoco na modulação, acarretando em
prejuízos para as turmas especiais e para a organização dos professores; 8) falhas
na comunicação com a comunidade em geral.
- Financeiros, como 1) o bloqueio das
verbas da escola durante dois anos devido ao desmantelamento do caixa escolar; 2)
ausência de prestação de contas até o ano de 2015; 3) a desqualificação dos
colegiados de controle democrático previstos na lei de gestão, sob a forma de
reuniões esvaziadas, sem participação dos segmentos de alunos/pais, mães e
responsáveis, o que ocasionou a utilização questionável dos recursos financeiros
recebidos pela escola no período de 2009 a 2014;
- Recursos humanos, como 1) o elevado
número de atestados médicos e pedidos de remanejamento de ofício devido ao
contexto de relações laborais da escola; 2) o mesmo que desestimula à
participação no debate do projeto político-pedagógico e das questões latentes
da escola.
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